Do que uma criança precisa de verdade?
Vinte anos atuando como psicóloga de crianças e de adolescentes. Quatro anos como mãe. Já vi e ouvi muitas coisas…
Mesmo assim, tenho ficado intrigada com um frequente comentário que muitas mães e pais de crianças pequenas têm feito atualmente.
“Meu filho precisa sentir desde cedo que a vida é difícil”.
De fato a vida é difícil. Para alguns mais… Para outros menos.
Todos nós, em algum momento da vida, seremos arremessados em um oceano de problemas e de situações sofridas.
E serão nestas situações que precisaremos acessar dentro de nós algo precioso e muito poderoso: experiências positivas vividas na infância.
Lembranças impossíveis de serem lembradas. Mas possíveis de serem sentidas.
Bebês e crianças precisam vivenciar com regularidade momentos gostosos. Momentos que nutrem a alma em níveis profundos.
E que ficarão registrados para sempre. Como tatuagens na alma.
Eles serão as chaves para acionar a garra de viver necessária para superar as dores da vida.
Você deve estar se perguntando: Mas, que tipo de momentos são estes?
São os momentos em que a criança é atendida adequadamente nas suas necessidades. Sem muitas faltas nem grandes excessos.
Ser aquecida no momento certo. Ser alimentada sempre que necessário. Ser confortada com a voz calma da pessoa que cuida. Sentir o toque gostoso de quem a ama. Ser compreendida. Ser protegida. Ser corrigida. Sentir os limites do que é certo e errado. Ser respeitada nas suas diferentes emoções. Poder se encantar. Brincar livremente. Se divertir. Aprender brincando. Ver seus pais se divertindo também. Sentir o tempo sem tanta pressa.
Muitos pais e mães podem pensar: “Mas essa vida é muito boa! Desse jeito meu filho não estará preparado para enfrentar as dificuldades da vida quando ele crescer!”
Calma.
Você já parou para pensar que mesmo vivenciando todos estes momentos gostosos, ainda assim o seu filho já passa por algumas dores profundas?
Quando ele ganha um irmãozinho e perde a atenção exclusiva por ser filho único, quando ele se dá conta de que os seus pais não estão disponíveis para ele o tempo todo, quando um amiguinho prefere brincar com outro amigo, quando morre o seu bichinho de estimação, quando ele muda de escola ou ainda quando a sua avó preferida se vai… E junto se vão as comidinhas deliciosas, o colo aconchegante e a sensação de que na casa da vovó tudo pode….
Em tempos de profundas transformações no mundo, nossas crianças não precisam de tantas aulas de inglês, de tantos esportes, de tantos deveres de casa, de tanto conteúdo escolar, de tantas manhãs de sono interrompidas por horários escolares prematuros, de alfabetização precoce e nem de tantas expectativas por parte de nós, adultos.
Nossas crianças precisam, mais do que nunca, de momentos gostosos que possam nutrir as suas almas.
Precisam rechear seus bancos de dados internos com muitas experiências positivas de vida.
São estas experiências que darão à criança a capacidade de acreditar.
Acreditar que a dor vai passar, que ela pode confiar nas pessoas, que pode receber ajuda, que o mundo pode ser melhor e que um pouco de magia ainda existe…
Aí sim, quando a vida desafiar o seu filho de verdade, ele terá de onde tirar forças para enfrentar, resistir e se reinventar.
Eu, aos 40 anos de idade, já tinha perdido o meu irmão ainda na minha adolescência, todos os meus avós por diferentes razões, meu pai por uma doença brutal, meu sogro por um infarto fatal e minha mãe pela deterioração causada pela doença de Parkinson.
Ao longo desta jornada inominável fui buscar nas minhas vivências e brincadeiras de criança a força necessária para cuidar do meu filho ainda bebê e para me recriar profissionalmente.
A dureza da vida pode sim nos fortalecer. Mas são os momentos gostosos armazenados nos nossos poros que nos permitem enxergar esperança na dor.
É disso que as nossas crianças precisam de verdade.
Imagem: Bansky
Amei, Fe! Tem toda razão. Esse texto veio pra mim na hora certa! Tenho questionado muito esses excessos de afazeres, e “preparo” para a vida adulta…beijo carinhoso
Que bom, Cris, que este post te tocou!!!
Super obrigada pelo seu comentário.
Bj grande
Fer seu insta? Face? Redes sociais ❤️ quero ler mais vc…
Oi Fernanda, muito obrigada pelo interesse! Meus textos estão reunidos mais aqui no blog. Você pode cadastrar o seu email no blog para receber a nossa newsletter gratuitamente e me acompanhar nas redes também:
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Bingo!!! Já pensei muito sobre o quanto esses 10-13 anos de infância são importantes na nossa vida e como esse tempo é curto, se considerarmos que a expectativa de vida é de pra lá de 70 anos! Adorei seu ponto de vista sobre a fonte de forças, de segurança e de esperança que estão armazenados na memória de nossa infância (feliz). É nisso que os pais devem acreditar. É esse resgate que a sociedade “moderna” precisa fazer. Urgentemente. Acabar com a infância significa criar adultos mutilados, despreparados, infelizes e sobrecarregados com os desafios da vida, que como você bem descreveu, vêm de um jeito ou de outro. Quantas vezes não pensamos “ah, como é bom ser criança!”. Mas aquela bricando, sorrindo, criando coisas engraçadas, momentos inesperados, lembranças pra vida inteira. E não aquela cheia de tarefas, cansada, carrgando o piano desde cedo. Então, eu levanto a bandeira do “eu quero minha infância de volta” em nome de todas a crianças que, ao invés de poderem bricar hoje, estão PREocupadas com os desafios do amanhã, sem nem ao menos entender o que isso significa.
Oi Carla, realmente precisamos fazer este resgate do que é uma infância saudável de fato.
Isto terá um impacto direto no futuro da nossa sociedade.
Muito obrigada mesmo pelo seu comentário.
Até. Bj
Meus parabéns por ter conseguido colocar em palavras todo esse tesouro de forma tão sensível. Com certeza conseguiu tocar a todos, de uma forma singular. Fiquei emocionada. Bjos e vida longa!
Puxa, Patricia… Muito obrigada pelo seu comentário tão sensível!!!
Volte sempre. Bj
Adorei. Pena que é difícil aplicar isso no dia dia tão turbulento. Me sinto muito culpada, a maior parte das vezes, por não poder ter tranquilidade para oferecer isso ao meu filho de 8 anos. Mas valeu a reflexão.
Adriana, tudo bem? Realmente, tem sido muito difícil criarmos momentos de tranquilidade com nossos filhos nas grandes cidades. Acho que todos nós nos sentimos culpados em alguns momentos. A vida está tão corrida, né? Mas o fato de começarmos a ficar mais conscientes sobre a importância dos momentos gostosos nas nossas vidas já é um bom começo.
Obrigada pelo seu depoimento!
Bj
Fernanda querida concordo em gênero , número e grau com seu artigo!!!!
Acredito realmente que precisamos resgatar essa infância perdida dos dias de hoje!
As crianças não tem mais direito a serem crianças , a brincarem, a não fazerem’ nada.’ Precisam ter mil atividadades por dia e por semana! Precisam ser os melhores em tudo, e os mais ocupados desde tão cedo!
Os pais, na ànsia de quererem o melhor para seus filhos, estão esquecendo que uma criança sem infância hoje, será o adulto frustrado, inseguro e despreparado de amanhã!
Vamos tentar nos conscientizar de que esses momentos desperdiçados não voltam nunca mais, e causam prejuíízos irreversíveis no ffuturo!
Obrigada por nos fazer pensar e refletir sobre um tema tão importante!
Parabéns! Bj
Muito obrigada, Paula! Acho que ficamos um pouco perdidos diante de tantas transformações e exigências do mundo atual. Precisamos refletir muito sobre o que é prioridade para cada um de nós.
Volte sempre! Bj
Texto sensível e lúcido, Fernanda!
Fala sobre a fundamental necessidade de encontrarmos o equilíbrio dentro da gente, de revisitarmos sempre que necessário um “aconchego interno” fundamentado em nossas vivências, na educação, no contato com os pais e no convívio com pessoas queridas, para se ter o combustível ou “chão” necessários para sempre seguir em frente.
Definitivamente, quando aprendemos a ter esse “aconchego interior” nos tornamos indivíduos mais hábeis para levar a vida e as dificuldades inevitáveis que estarão a nossa frente.
Obrigado por esse trabalho incrível.
Um beijo!
Flavio, muito obrigada pelo seu lindo comentário! Gostei da expressão “aconchego interno”. Isso é fundamental para enfrentarmos as durezas da vida!
Bj grande
Este comentário, a meu ver, estaria completando tudo que eu gostaria de deixar expressado aqui, Fernanda.Alias, todos eu tenho algo a compartilhar e fazem parte de tudo que já pe rcebi de urgente para ser reinventado…..um espaco-tempo para esta fase riquíssima do desenvolvimento humano ter como recobrar- se de tantos desafios, stresses , perdas relevantes, enfim terem como dispor no seu universo individual e grupal da energia de amor, de essência , de gosto por estar crescendo e poder ver-se tal qual e dentro do contexto atual.Serio e muito bem alertado este artigo.Resgatar-se e preciso!
Oi Tais, muito obrigada pelo seu comentário!
Um abraço
Concordo com vc! Sua sensibilidade e percepçao me emocionam…Temos que devolver a infancia p nossas crianças! Sempre falo da memória afetiva. Podemos esquecer muitos fatos, mas se a criança teve infancia segura, pais amorosos, presentes, pode vivenciar situações agradaveis, vai crescer confiante e forte! E nesse contexto, brincar é fundamental! Simplesmente deixar a criança viver como criança!!
Oi Ana, é verdade, nossa memória afetiva nos influencia muito!!!
Muito obrigada pelo seu comentário.
Bj
Fernanda, compartilho da mesma opinião. Muitas crianças estão perdendo o propósito da infância. Não brincam livremente, não constroem sozinhas, não são capazes de perceber a beleza nas pequenas coisas.Tenho muita pena de quando virarem adultas e perceberem o que lhes foi roubado.
Bela reflexão
bjs
MI diiirce
Milene, é verdade…Triste realidade, né?
Super obrigada pelo seu comentário!!!
Bj grande
Argumentações de uma coisa no contexto de outras. Misturou e acabou generalizando. A intenção do texto foi boa… quis falar dos excessos mas…. se perdeu.
O texto só reflete o paradigma brasileiro – não só nosso, mas bem próprio daqui – de que a vida tem que ser difícil, a escola e os esportes sofridos, pra saber “como é a vida”.
Nossa…. longe, mas muito longe disso. Só quem nunca teve a oportunidade de ter acesso a isso – incentivado de forma natural e livre pelos pais, claro – pode afirmar algo assim. Não sabe a alegria que é!
O prazer e a plenitude que se sente ao fazer um esporte, uma língua, música, artes ou o que seja o escolhido é justamente uma força mágica que sublima toda vivência humana. É ideia distorcida achar que isso perde a infância ou que tira contato com momentos leves, com a família.
Tava falando disso ontem rsrs… Nós brasileiros não temos a cultura de valorizar esportes e artes. Achamos que isso é pras pessoas “especiais”. Com um “dom”. Quando na verdade é super natural ao ser humano. E pra isso não é preciso encher o dia todo da criança com afazeres. Ixiiiii… com bom senso sobra tempo pra fazer tudo. Podem acreditar 😉
Oi Glaucelly, tudo bem? Concordo com vc sobre o prazer que uma criança tem ao fazer esportes, artes, etc. Quantos momentos gostosos acontecem durante estas atividades!!! De fato, o nosso país valoriza muito pouco estas áreas. Triste, né? Concordo também que bom senso é fundamental para decidirmos o que é bom para cada criança.
Pena que você tenha se perdido no texto. Não foi esta a minha intenção 🙁
Mas, no final do seu comentário, fiquei com a sensação de que estamos falando sobre a mesma coisa: excessos fazem mal e a estimulação na medida certa faz um bem enorme para qualquer criança!
Super obrigada pelo seu comentário!
Críticas educadas são sempre bem vindas…
Bj
Olá Fernanda!
Tuas palavras soam como um aconchego realmente, tenho quarenta anos e três filhos, sinto a angústia da rotina de trabalho, mas também a certeza de estar presente nas suas dores e conquistas!
Delícia de leitura,nada distorcida ou generalizada…estamos falando sim de uma malinha cheia de emoções que vai enchendo-se no caminho dos nossos filhos e queira DEUS que estejamos ao lado deles!!!!
Adorei conhecer teu trabalho!
Um abraço carregadinho de admiração!
Oi Taíse, puxa que comentário lindo!
É… a vida nos impõe muita coisa difícil, né? Tudo de bom pra vc e pra sua família!
Muito obrigada, viu?
Volte sempre.
Um abraço,
Fernanda
concordo em parte…..porem, como nasci em1959, e meu filho único em 2000, a própria Fisica redefiniu seus paradigmas, tempo-espaco, a loucura dos dias, a situação avassaladora do pais,a tendencia crescente ao panico nas ruas, as síndromes, as depressões, as perdas cada vez mais abruptas e violentas, a fome, os recursos financeiros para custear- se cursos, academias da mídia( não falo de esportes!)o quadro de cidades grandes, cidades pólo , necessitara fatalmente de medidas como estas expostas aqui para o Resgate do ser sensível que cresce, nossos filhos, permitirem – se receber algo diferenciado desta estupida e fria situação mundial!!!!Namaste.Vai em frente Fernanda Fúria.Conte conosco sempre.
Valeu pelo estímulo, Tais!
Volte sempre…
Perfeito!! Um cheiro de mãe.
Oi Raquel, muito obrigada!!!
Volte sempre. Bj
Sim! um cheiro de mae.,De alguem também que esteja “ao lado” desta mae também….
Super obrigada pelo carinho, Tais!
Tinha medo de dormir sozinha, até hoje ficou gravado em mim o cheirinho da minha avó, a gente dormia agarradinhas, ali não existia medo, ela me protegia, tenho 41 anos hoje e essa sensação de proteção me ajuda até hoje !!! Amei o texto !!!
Puxa, Josiane, que memória gostosa da sua avó!!!!!
Muito bom poder recorrer à esta sensação em momentos difíceis, né?
Obrigada pelas palavras.
Bj
Maravilha! É nisso que acredito também… bjs Camila Vaz
Camila, acho que muitas mães e pais acreditam nisso tb!!!
Obrigada!
Bj
Sou mãe de um homem lindo de 24 anos e um pequeno de 4 anos, então sei que é disso
que eles precisam. Obrigada por compartilhar. sua experiência e o seu conhecimento. Um abraço.
Simone, que experiência rica ter um filho adulto e outro de 4 aninhos!!!
Obrigada você pelo seu comentário!!!
Volte sempre. Bj
Texto maravilhoso! Perfeito!
Como é bom ler, ouvir coisas que vem de encontro ao meu coração, ao que acredito e busco!
Obrigada por escrever com tanta clareza e de forma tão agradável sobre um assunto tão importante e que devemos nos lembrar todos os dias!
Ana Claudia, puxa, que comentário lindo!
Mega obrigada, viu?
Bj
Perfeito.
Sensacional.
Por isso cuido do meu filho… Para ele receber o melhor da vida, que é o amor de mãe, carinho sem medidas, um acordar sem muita correria, sem pressa, sem desespero…
Meu filho só entrou na escola agora, com 4 anos…
E já vem sofrendo essas pequenas dores, de palavras agressivas como gordo, amigos que as vezes batem… Verdade, a vida por si só já é difícil… Vamos então, acalentar os momentos preciosos que passamos juntos…
Bjs
Ju
http://www.maesemfronteiras.com.br/
Oi Ju, muito obrigada e aproveite estes momentos gostosos com o seu filhinho!
Bj e até a próxima
Gente que texto perfeito!!!! Era o que precisava ler estava meio perdida quando ganhei meu segundo filho e quis ocupar o todo o tempo vago do meu primeiro com atividades extracurriculares! Nossa esse texto é incrivel!
Sonia, muito obrigada! Fico feliz em ter te ajudado. 🙂
Lindo texto, todos os pais deveriam ter consciência do quanto importantes momentos se tornam eternas lembranças….
Oi Cátia, super obrigada pelo seu comentário!!!
Bj
Adorei o texto,estava precisando de uma profissional como você para ajudar meu filho, que muitas vezes se sente perdido em seus pensamentos e eu já não sei mais como agir . Ele só tem 7 anos e me sinto triste por vê-lo tão inseguro e perdido
Oi Marina, é muito difícil ver nossos filhos se sentindo assim, né? Se você ainda não procurou uma ajuda mais especializada, pense nesta possibilidade. Um bom psicólogo clínico especializado em crianças pode te ajudar a entender o que está acontecendo com o seu filho e te orientar a lidar melhor com ele.
Se você mora em SP ou no Rio posso te dar algumas indicações, ok? Se quiser, me mande um email: fernanda@playground-inovacao.com.br
Tudo de bom e muito obrigada pela sua participação no blog.
Bj
Lindo, Fernanda, parabéns! Escolheste as palavras certas para “tocar na temática” e “com a temática”. Meus olhos de Psicoterapeuta se encheram de alegria. Meu coração de mãe, sentiu-se agradecido e acalentado. Beijos e sucesso
Cínthia, fico muito feliz que este post tenha te tocado!
Obrigada pelas lindas palavras…
Volte sempre. Bj
Texto perfeito.
Lindo , sensível !!!
Lembro com muito carinho da minha infância , dos cuidados da minha mãe , dos mimos da minha avó e do meu avô . Meu pai foi ausente na minha infância , mas amávamos os momentos em que ele estava em nossa casa.
Minha mãe sempre foi muito sabia , forte . Sempre buscou o melhor para mim e meus irmãos .
Quando estou com minha filha , ela tem 2 anos e 6 meses , procuro esquecer de todos os problemas e curtir ao máximo cada segundo vivido ao lado dela. Adoramos ( eu e meu marido ) podermos proporcionar momentos de diversão para ela .
Final de semana e todo dela .
Estamos buscamos regando nossa sementinha com muito amor, carinho , atenção .
Oi Marina, que memórias gostosas da sua infância, né?
Muito bom vc poder resgatar tudo isso e aproveitar os primeiros anos da sua filhinha!
Obrigada pelo seu comentário.
Bj
Olá Fernanda! Ainda não tenho filhos, mas pretendo, então sempre busco leituras a respeito. Posso dizer que, mesmo sem ter a experiência materna penso muito nesta questão: a maneira como a sociedade conduz nossos filhos… e fico feliz em saber que minha opinião (que devemos estar o mais presente possível na vida de nossos filhos, que toda a ‘obrigação’ para eles deve ser dosada e tal) é aprovada por alguém que realmente entende do assunto! Obrigada e parabéns!
Luana, que bom que vc já está se preparando para quando vc tiver filhos. Na prática, toda a vivência da maternidade é muito complexa e pode gerar bastante sofrimento para as mães e pais! Converse bastante com suas amigas e amigos para que eles compartilhem com você não só o lado gostoso de ter filhos mas, principalmente, todo o lado difícil que temos de percorrer até que eles cresçam. Assim, você terá uma visão mais realista e menos romântica da maternidade. Ajudará muito!
Super obrigada pela sua participação aqui no blog!
Volte sempre. Bj
Oi Fernanda!!!! Me emocionei em cada palavra que tu escrevestes estarão guardada no meu coração quero sempre colocá-las em prática com meus pimpolhos!!! Obrigada por compartilhar conosco!!!! Grande abraço!
Oi Lidi, que comentário bonito…
Bom saber que o meu texto te ajudou na prática!
Muito obrigada mesmo!
Abraço
Fernanda, parabéns pelo texto excelente. Sou mãe e pediatra.
Suas palavras me emocinaram. Concordo com tudo o que foi dito e já tento aplicar esses conceitos em minha vida. Mas a forma sensível e inteligente como você expôs, me trouxe uma gama de argumentos que poderei utilizar nos aconselhamentos às mães, no dia a dia profissional. Obrigada.
Luciana, super obrigada! É muito bom saber que estou contribuindo para a sua prática profissional!
Sucesso. Um beijo
Acabei de receber o seu texto Fernanda, que foi repassado por minha esposa.
É muito bom observar que uma profissional averba o tipo de tratamento que procuramos dar a nossa filha. Isso me encoraja a tentar melhorar cada vez mais.
Muito obrigado pelo texto e pela sensibilidade das palavras.
Oi Rômulo, tudo bem? Fico feliz em saber sobre o caminho que você e sua esposa estão trilhando com a sua filha.
Continue seguindo a sua intuição. Parabéns!
Abraço
Tudo bem Fernanda, obrigado novamente pelas palavras. Fica com Deus!
Hoje todos nós cobramos muito das crianças para aprenderem várias línguas, histórias, cultura, dança, instrumento musical, esportes, tudo para que se preparem para o futuro, mercado de trabalho e principalmente para enfrentar a concorrência em todos os campos da vida. E estamos errando na dosagem e tempo da infância deles. Sem contar com o tempo dos pais que trabalham fora e não sobra pra acompanhar o crescimento, nem para brincar e muito menos para dar o aconchego que eles precisam. Essa vida corrida e que cobra muito de todos é que nós força à cometer erros na educação é na formação de caráter tb , pq assim só pensarão em realização profissional, dinheiro, reuniões, hierarquia , e deixarão de lado a família, amigos, sentimentos.
Oi Elizabete, concordo com a sua visão! Precisamos parar para entender o que é prioridade para cada um de nós.
Muito obrigada pela sua participação!
Abraço
Que texto lindo! Amei. Parabéns, Fernanda.
Puxa, Andrea, muito obrigada pelas suas palavras!
Volte sempre! Abs
Que belo texto… é tão difícil, hoje em dia, deixar as crianças serem crianças e curtirem as preciosidades da infância ! Uma criança que brinca, cria e imagina é uma criança que está construindo de forma saudável sua personalidade… é no que acredito ! Minha filha de 5 aninhos tem tempo para brincar e acho isso ótimo !!
É isso mesmo, Viviane! Aproveite o seu tempo com a sua filhinha!!
Obrigada. Abs
Muito bom o texto!!! Muito bom mesmo!!! Parabéns!!!
Adriana, super obrigada, viu?
Volte sempre. Bj
Obrigada por essa informação, pois muitos dizem que brinco demais que dou liberdade demais, mas ninguém vê os limites invisíveis que foi estabelecido na relação que tenho com os meus quatro filhos Deus abençoe o seu olhar e sua profissão poucos sabem ouvir bj
Oi Flávia, muito obrigada! É por aí…Brincar muito e dar limites ao mesmo tempo.
Um abraço.
Tenho uma filha de dois anos, optamos por dar a ela o nosso tempo, transformando nossa casa em um home oficce. Assim nós trabalhamos e brincamos, as vezes nós brincamos de trabalhar, e outras vezes trabalhamos de brincar…
Maria, nossa filha, é a criança mais calma e alegre que eu conheço, como você disse sabiamente “Em tempos de profundas transformações no mundo, nossas crianças não precisam de tantas aulas de inglês, de tantos esportes, de tantos deveres de casa, de tanto conteúdo escolar, de tantas manhãs de sono interrompidas por horários escolares prematuros, de alfabetização precoce e nem de tantas expectativas por parte de nós, adultos.
Nossas crianças precisam, mais do que nunca, de momentos gostosos que possam nutrir as suas almas.”
Acho que é por ai… um caminho!
Abraço, muito obrigada pelo texto
Vanessa, que bom que vocês puderam se organizar para ficar mais tempo com a Maria e, ao mesmo tempo, continuar a ter uma atividade produtiva!
Parabéns! Bj
Tentando resumir acho que um bom adulto é aquele que não sentiu pressa em deixar de ser criança e o adulto ideal é aquele que não conseguiu.
Oi Oscar, concordo com vc! Tudo tem o seu tempo…
Super obrigada pelo seu comentário.
Volte sempre
Isto é realmente o que vale para formação de uma criança.
Infelizmente hoje o que vemos nas escolas,pois é lá que as crianças passam a maior parte de sua vida,é uma cobrança e uma” preparação para a vida ” descabida.
Crianças com 2,3,4 ,5 anos usando livros em vez de aprenderem brincando.
A escola que não segue este modelo não é bem vista. Os pais cobram livros,conteúdos esquecendo que foram crianças um dia.
Realmente, Luisiana… Na grande maioria das vezes o foco da educação é a preparação para o vestibular.
E isso acaba se refletindo até na educação infantil. O conteúdo acaba sendo prioridade em detrimento do brincar, explorar e descobrir. 🙁
Muito obrigada pelo seu comentário. Abs
Olá Fernanda!
Que texto perfeito, tenho pensado muito sobre isso, sou mãe há 05 anos e também me questiono sobre a infância… o que realmente eu filho precisa? Ele precisa ser criança, brincar, correr, gritar, rir, comentar o que lhe vem a cabeça enfim, ser livre para aprender! E eu descubri depois de diversas terapias que a cura para diversos males está em nós mesmo, am alguns casos no resgate destes momentos da infância, onde descobrimos o amor, a amizade,o carinho e o cuidado, toda esta memória me ajuda muito!
Obrigada pelo texto! bjs
Oi Hosana, que legal o seu processo interno de descoberta sobre você mesma e sobre a sua relação com a sua filhinha!!
Super obrigada pelas suas palavras!
Abs
Bom dia!Maravilhoso o texto.
Nossas crianças estão precisando na verdade do resgate que nós tivemos que simplesmente se chama:”INFÂNCIA”
Leda Gonzaga
Escritora
Leda, é isso mesmo!
Muito obrigada pelas palavras!
Um abraço
Pedagogia Waldorf nos transmite a esperança de um mundo melhor para nossas crianças e até mesmo para nós educadores que temos a oportunidade de preencher lacunas escuras da nossa caminhada… aprender brincando entender o não dos nossos pais no colo familiar não há nada que supere a lembrança de uma infância saudável, onde no mundo adulto e corporativo superamos os desafios com a certeza que temos valor. É apaixonante essa pedagógica e o texto a retrata com significância: viver com calma as etapas da nossa vida.
Maria, é fundamental mesmo vivermos cada fase das nossas vidas com calma para aproveitar e aprofundar as experiências!
Obrigada! Abs
Texto maravilhoso! Deveria ter acesso ao qrande público.As pessoas andam meio confusas,me parece. Gostaria de te fazer um pedido: discorrer sobre a criança no mundo digital. Vejo mães e babás mostrando vídeos no celular a crianças de meses! Acho que este assunto deva ser largamente discutido nas mídias de fácil acesso.É urgente!
Obrigada! Heloisa
Oi Heloisa, valeu pela sugestão e obrigada pelas palavras!
Volte sempre. Abs
Parabens Fernanda! Esse texto é incrivel, eu que ja me sinto tao culpada por ficar pouco tempo com minha filinha, pq ela precisa ficar na escolinha para eu trabalhar. Ela q so tem 2 aninhos. obrigado lindo texto..n
Oi Garelle, fico feliz que o post tenha te proporcionado um alívio…
Muito obrigada mesmo pelas palavras!
Volte sempre. Bj
Olá Fernanda, publicamos o seu texto em nossa página do Facebook/SOS.MTA e está fazendo o maior sucesso. Parabéns pelo lindo texto. Profundo e verdadeiro. Um grande abraço.
Oi Vivi, que legal o MTA- Mulheres Trabalhadoras que Amamentam. Não conhecia… Parabéns pela iniciativa!
Super obrigada por compartilhar o post. Fico feliz que ele tenha tocado as suas leitoras. Talvez elas também gostem deste texto: “Por que vale a pena ser honesto?” sobre como ajudar o seu filho a sentir que vale a pena ser honesto. https://www.playground-inovacao.com.br/por-que-vale-a-pena-ser-honesto/
Volte sempre. Bj
Obrigada. Vamos publicar. Um grande abraço.
Obrigada. Vamos publicar. Um grande abraço.
Que alívio ouvir essas palavras de uma Pessoa Com tanta experiência no assunto! Minha filha tem 5 anos. Eu e meu marido sempre recebemos muitas críticas porque sempre acreditamos nessa maneira de educar. Mas contra tudo e todos vamos vencendo. Nós três. Obrigada pelo seu post.
Janaina. que bom que o post te trouxe um alívio…
Muito obrigada pelo seu comentário!
Abs
Bom dia Fernanda,
Suas palavras ajudam a entender a urgência de hoje.
Faço tudo como descreveu e fiquei feliz em saber.
Obrigado
Oi Eduardo, que bom… E muito obrigada pelo seu comentário.
Volte sempre! Abs
Fernanda, tudo isto busca muito um estado de reaproximação entre pais e filhos. Mais amor aos pequeninos, mais sensibilidade no trato para com eles. Eles são verdadeiras jóias, que precisam ser alimentados , estudados e cercados de AMOR. Puro Amor. Mais nada além que o Amor. O resto se faz por si só. Obrigado por esta importante informação. Levarei para os pais e mestres esta sua mensagem a partir de agora e sempre. abraço.
Oi Luiz, é isso mesmo: aproximação entre pais e filhos e amor…
Muito obrigada pelo seu comentário!
Volte sempre.
Abs
Oi Fernanda,estou super emocionada com seus escritos. Tenho 3 meninas e sempre que nos é possível, tentamos criar momentos gostosos com elas. Até pq curtimos muito, meu marido e eu, brincar com elas. Todos os tipos de brincadeiras. Desde bonecas, à teatro e banda de rock. Claro que tem momentos de conversas sérias, mas sempre acreditei que devemos, os pais, mostrar que sempre terão colo, abraço, compreensão e amor. Não precisamos dificultar ainda mais a vida delas. Acredito na memória afetiva que criamos como um porto seguro. Obrigado pelo post.
Abs
Oi Kelen, que legal poder brincar assim em família! Muito gostoso…
Obrigada pelas palavras.
Abs
Lindo Fernanda. Parabéns! Tenho total certeza de tudo isso. Belo texto.
Oi Graziela, muito obrigada!!!!
Volte sempre. Bj
Nossa perfeito esse texto parabéns, tivemos uma experiência terrível agora no início do ano com minha neta de dois anos, o pai dela a meu ver irresponsável deixou ela cair na piscina que não dava pé para um bebê e deixou ela ficar segurando numa boia murcha durante um tempo depois ele ainda mergulhou ela várias vezes para só depois tira lá da piscina, segundo relato do próprio para ela aprender…. Isso a meu ver já causou um dano na cabecinha dela, ela voltou para casa extremamente abalada psicologicamente .
Ainda não a levei ao psicólogo mas vou levar .
Puxa, Silvana…que caso triste… Espero que a sua família possa lidar bem com este episódio, que este pai também tenha ajuda e que a sua netinha consiga se recuperar bem desta experiência. Um abraço forte!
Volte sempre.
Muito lindo esse post.Realmente aproveitar a infância é maravilhoso,eu cresci no interior do Nordeste,lugar que nem emergia elétrica tinha,mas por outro lado tive a melhor infância que se possa imaginar,minha mãe não trabalhava fora entao tinha todo tempo do mundo para mim,a noite quando meu pai voltava do campo,sentávamos no quintal para olhar o céu estrelado,não tinha celular,aliás nem televisão,como? Sem eletricidade.Passei minha infância na companhia dos meus pais,meu irmão e dos livros,cresci quase nerd e consegui uma bolsa na faculdade pública,então,nada contra a tecnologia,mas ela nao fez falta para mim.Hoje tenho 21 anos,não sou casada,mas penso em casar algum dia e ser mãe?,mas fico me perguntando:Como criar um filho em dias como hoje?
É complicado demais,todavia,acredito,apesar de nao ter experiência,que os pais devem impor limites na maneira em que apresentam a tecnologia aos seus filhos e ao mesmo tempo, ter cuidado com os excessos,como forçar a criança a estudar demais e tals, buscar um ” ponto de equilíbrio”…Parabéns pelo post.
Oi Joana, que experiência gostosa da sua infância…Buscar um “ponto de equilíbrio” como você falou é o caminho mesmo!
Super obrigada pelo seu comentário.
Volte sempre. Abs
Amei o texto, e não é de hoje. Compartilhei há um tempo atrás…claro ninguém leu, mas fico muito feliz em concordar com você. Fui mãe muito jovem e sempre ouvia coisas do tipo “se sofri meu filho tem que passar por dificuldades também porque é assim que se aprende”como? é isso mesmo? eu me questionava. Ainda bem que segui minhas emoções e tentei dar o que eu sabia com muito amor aos meus filhos…compartilhei de novo,sou persistente.
Oi Eliane, puxa, super obrigada pelas palavras e compartilhamentos! Fico feliz que este texto tenha te ajudado. Ele tocou muita gente e teve mais de 40 mil compartilhamentos.
Volte sempre. Abs,
Fernanda
Bom dia.
Eu concordo muito com seu texto , porém cada vez que leio um texto falando sobre esse assunto me angustia mais Ainda, aumenta minha culpa de ter que trabalhar e deixar minha filha na escola ..
Sim , ela acorda super cedo p ir p escola e sim todos os dias eu morro de do de interromper seu sono tão gostoso e ter que levá-la tão cedo p escola.
Eu trabalho porque preciso é nosso sustento! Não tenho outra opção.. como fazer?
Também acho importante a escola , ela Brinca, aprende , se socializa .. enfim ..
Muito angustiante p mim ler esses textos que parece que nós mães ” deixamos” nosso filhos por horas por
puro prazer …
Dificil
Patricia, muito importante o seu relato! A sua estória representa o cotidiano de inúmeros pais que não tem outra opção a não ser levar seus filhos super cedo para a escola em período integral. Acho que isto não é necessariamente um problema ou prejudicial para uma criança.
Este texto aborda algo muito maior do que o tempo na escola. Ele nos ajuda a refletir sobre os limites das nossas exigências sobre as crianças nos dias de hoje e sobre a importância de uma infância mais leve e prazerosa.
Acredito que, como adultos, precisamos cada vez mais respeitar nossa intuição sobre o que nossos filhos realmente precisam considerando cada caso, cada personalidade e cada realidade familiar.
Muito obrigada por compartilhar as suas angústias. Espero que elas diminuam e que você possa valorizar o seu exemplo de uma mãe e mulher que trabalha e produz. Isto certamente fará bem para a sua filha.
Fique bem. Um abraço,
Fernanda
Estou de pleno acordo, Fernanda. Vivemos em sociedade cheia de mitos. Mitos que tem chegar primeiro, de que tem ser o melhor, de que tem que começar cedo, de que tem sofrer para vencer na vida. Então precisamos fazer as pessoas refletirem se é isso mesmo que elas querem para seus filhos, se isso vai lhe proporcionar felicidade. Acho que amor e limite seja o suficiente para que nossas crianças seja feliz e mentalmente saudáveis agora, e quando adultas.
Oi Antonio, realmente, muitas vezes estes mitos nos atrapalham muito!
Obrigada pelo contato.
Um abraço,
Fernanda
Amei esse texto! tenho um bebê de seis meses e nunca senti o que sinto agora, amo tanto meu príncipe que parece que este amor vai transbordar.Tenho buscado passar tempo de qualidade com ele. Fico triste de imaginar que muitas crianças sofrem porque não são amadas por seus pais ou por aqueles que cuidam delas.
Oi Francirlene, muito obrigada pelo seu comentário! Aproveite muito o seu filho!
Volte sempre.
Um abraço,
Fernanda
Obrigada por sua maravilhosa reflexão, confesso que muitas vezes me questiono sobre a criação dos meus filhos, mas faço tudo o que posso para dar à eles essas essas espericiências gostosas da infância, parei de trabalhar e me dedico em tempo integral para criação deles pois entendo que isso é muito importante pra nós e pra eles.
O tempo passa tão rápido.
Oi Juliana, muito obrigada! Que bom você poder seguir o seu coração e definir um formato de criação dos seus filhos que esteja alinhado como o que você pensa e sente! Volte sempre. Bj
Muito bom amei. Parabéns. Eu penso assim, acho que criança tem que ser criança, tem que acreditar sim em papai noel, em fadas, gnomos, princesas e príncipes. Como nós acreditamos. Ela não precisa vivenciar tudo o que é a vida e o que tem nela de dureza e realidade aos 3, 4 anos. Tem gente que acredita que uma criança de 4 anos já tem que saber e entender até o que é homosexualidade. Acho que tudo tem o seu tempo natural. E criança tem que ser criança, tem que ter fantasia.
Oi Cristiane, tudo bem? Muito obrigada pelas palavras e pela participação aqui no portal. Volte sempre. Abs
Oi Fernanda,
Adorei seu texto com suas colocações pessoais tão emocionantes e tocantes. Concordo que a vida já é muito dificil e a cada instante irá nos colocar a prova, e se não tivermos essa sustentação de uma boa infância, ou ainda, mesmo adulto, não buscarmos algo no brincar, no prazer, em algo que nos der sentido a vida, fica quase impossível ter esperança de um mundo melhor.
Elenice, puxa, muito obrigada pelo seu comentário! Precisamos de mais pessoas com esta visão leve sobre a vida. Volte sempre ❤️