Cérebro colorido

Todos nós sabemos que brincar é fundamental para o desenvolvimento das crianças.
Mas, por que será que profissionais de diferentes áreas têm enfatizado cada vez mais a importância de brincar na fase adulta?

Principalmente quando se fala em Inovação?

Várias pesquisas demonstram os efeitos positivos do brincar no nosso cérebro desde a infância até a maturidade. Stuart Brown, psiquiatra e fundador do National Institute for Play, afirma: “Nada ilumina mais o cérebro do que brincar“.

Em seu livro: “Play: How it shapes the brain, opens the imagination and invigorates the soul” (Brincar: como ele forma o cérebro, abre a imaginação e revigora a alma”- 2010), Brown enfatiza que brincar é uma necessidade biológica básica para a sobrevivência dos animais e dos seres humanos por toda a vida.

O neurocientista Jaak Panksepp refere-se ao brincar como “a fonte de alegria do cérebro“. Suas pesquisas mostram que o ato de brincar em qualquer idade aumenta a capacidade de auto-reflexão, favorece a comunicação, a empatia e a intuição. Brincar, além de proporcionar um maior equilíbrio emocional e controle do medo, também fortalece o sistema imunológico.

Todos estes efeitos no cérebro influenciam diretamente a nossa capacidade de resolver problemas, de ser criativos, de empreender e de pensar livremente. Atitudes e idéias inovadoras nos exigem estas habilidades.

Um ótimo exemplo do efeito de brincar no cotidiano dos adultos é a campanha criada pela Volkswagen em 2009 chamada “The Fun Theory (Teoria da Diversão).

Diversão pode mudar o comportamento das pessoas para melhor“. Com este lema, algumas iniciativas super criativas e inovadoras foram criadas para incentivar um comportamento mais saudável, sustentável e seguro em diversas situações do cotidiano.

Seguem dois vídeos vencedores desta campanha publicitária que encantou muita gente na época:

 


 

Na palestra “Brincar é mais do que diversão. É vital“, divulgada pelo site TED em 2009, Stuart Brown aprofunda suas conclusões sobre os efeitos do brincar. Além disso, ele explica como a privação de brincadeiras na infância marcou a vida de assassinos em massa e nos propõe uma reflexão sobre o nosso histórico pessoal de brincadeiras como forma de resgatar o que realmente nos move. Vale a pena assistir (legenda em português).