A relação das crianças com as máquinas tem sido foco de estudos nos últimos anos. Os brinquedos inteligentes (smart toys) e robôs companheiros – dotados de Inteligência Artificial e Computação Afetiva– estão sendo desenvolvidos com o objetivo, não somente de entreter e ensinar as crianças, mas de aprender com os seres humanos e de estabelecer uma relação afetiva duradoura com eles.

Em setembro de 2017 publiquei o artigo científico “Crescendo com as máquinas inteligentes: as crianças e as novas formas de socialização na Cibersociedade” na II Jornada Ibero-Americana de Pesquisas em Políticas Educacionais e Experiências Interdisciplinares na Educação (Natal- RN). Neste artigo eu investigo o apego emocional desenvolvido entre as crianças e as máquinas inteligentes e as implicações sociais e emocionais deste novo tipo de relação no desenvolvimento das crianças e na sociedade. Temas como Dataficação da infância, Internet dos Brinquedos e Ética e as tecnologias avançadas foram abordados com o objetivo de incentivar a reflexão sobre o uso adequado das tecnologias inteligentes voltadas para as crianças.

Imagem: Robô IPal (Avatarmind)