A tecnologia inserida nas roupas já é uma realidade.
Os famosos wearables devices (aparelhos “vestíveis”) voltados para o público adulto agora estão ganhando espaço no universo infantil para ajudar a saúde dos bebês e dar mais tranquilidade aos pais.
Dois exemplos interessantes: as Smart Diapers e o Baby Monitor Sproutling
Exaustos com os choros da filha de um ano o casal Jennie Rubinshteyn e Yaroslav Faybishenko se perguntava o que teria na fralda dela. Yarolslav um dia respondeu: “Tem informação na fralda”.
Esta sacada foi o ponto de partida para a criação das Smart Diapers (Fraldas Inteligentes) da Pixie Scientific- start up especializada na prevenção de doenças através da tecnologia.
As fraldas vêm com um código QR na parte da frente que pode ser scaneado por um aplicativo no celular e oferecer uma vez ao dia informações sobre o funcionamento dos rins, taxas de diabete, infecções urinárias e níveis de hidratação do bebê.
As Smart Diapers ainda fazem parte de um projeto piloto americano que deverá ser testado em várias unidades pediátricas até ser aprovado pela FDA. A previsão é que este produto seja em torno de 30 a 40% mais caro do que as fraldas encontrada atualmente no mercado.
Outro projeto ainda em fase de criação é o Baby Monitor da Sproutling– outra start up especializada em saúde.
O Baby Monitor promete não somente avisar se o bebê parar de respirar durante o sono, mas também dar informações detalhadas sobre o batimento cardíaco e a temperatura do bebê. Além disso, ele é capaz de alertar sobre a luz ambiente e a temperatura ideal do quarto. Tudo isso através de uma pulseira que fica na perninha da criança, uma câmera e um aplicativo para celular.
O objetivo destes produtos é aumentar o conhecimento dos pais sobre a saúde dos seus bebês e, consequentemente, promover uma maior tranquilidade no dia a dia deles.
Como sempre o uso deste tipo de tecnologia pode ser polêmico.
Por uma lado é valioso ter informações que são impossíveis de serem obtidas com a simples observação da criança e que podem ser essenciais para a prevenção de uma doença.
Por outro, tanta informação também pode gerar mais ansiedade e inibir a intuição natural de pais que estão atentos aos seus bebês.
Bom senso e um pediatra competente são fundamentais para orientar na decisão do uso destes aparelhos nos primeiros anos de vida da criança.